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segunda-feira, 23 de outubro de 2017

ASA Entrevista

JOÃO ÍRIS: UMA "LENDA VIVA" DA ARBITRAGEM !
 

Um ícone da arbitragem regional e estadual, hoje,  quase com 80 anos hoje, e curtindo a família, netos depois de 50 anos dedicados à arbitragem, João Íris fala de sua carreira para o "ASA Entrevista"

João Íris: 50 anos de arbitragem 

Umama pessoa feliz, de bem com a vida, e sempre com um sorrisão aberto a todos, e sempre disposto a ajudar ! Esse é João Íris, uma  "lendas viva" da história da arbitragem do futebol de campo e do futsal de Sorocaba e região.

Pertinho de completar 80 anos, João Íris mostra-se muito  saudável, e convive alegremente com a família, filhos, netos a amigos na região de Sorocaba.

E e ainda falante e acessivo,  como nos quase 50 anos de arbitragem, onde impunha respeito nos campos e quadras por seu comportamento tranquilo e seguro, além do  exímio conhecimento das regras do futebol e do futsal.

A "ASA Entrevista", conversou com Íris nesta semana. Com o bom humor de sempre e o "sorriso maroto" dos bons tempos de menino, ele conta como foi seu ínicio. ìris nasceu na década de 30 e jogava futebol nos clubes amadores de Sorocaba e Votorantim.

"Eu tinha só 25 anos. Isso foi no início  da década de 60 e ajudava como treinador o time do Vila Jardini. Tinha parado de jogar por causa de um acidente na perna. Num certo dia, se não me engano contra o Expedicionários, da Vila Helena, falto o árbitro. Aí fui ajudar e apitei aquele jogo, que terminou 0 a 0. Eu Fui mais ou menos, segundo me disseram, embora tivesse tido alguns jogadores que queriam brigar comigo. Depois disso peguei gosto pela arbitragem e não parei mais", recorda.


Tempos dificeis...
"Eram tempos difíceis aqueles que eu trabalhei na várzea principalmente. Não tinha segurança para o árbitro, e muito menos bandeira (décadas de 60 e 70). Para apitar um jogo naqueles dias tinha ue ser na raça mesmo,mas graças a Deus conseguíamos levar bem as partidas", conta Iris.


Um Corinthinha x CAV que foi parar na delegacia

Dizem que todo  árbitros do futebol amador  tem seu dia de problemas. Com João Ìris nao foi diferente.
"Teve um um jogo no campo do Paulistano, entre Olaria Brigadeiro e o Unidos do Cerrado pelo Varzeano de Sorocaba. Mas um outro jogo que me marcou, foi um Corinthinha e Clube Atlético Votorantim.O jogo foi em Votorantim na década de 70.  Eram dois grandes times, Pato, Nelo, Borracha e outros jogadores. Mas sabe como é jogo de rivalidade. Um tal de provocações de lado a lado, muita reclamação. Até que estourou uma baita confusão. O tempo fechou com muitos outros jogadores e ao final acabamos indo todos para a delegacia, e o caso foi parar até no Fórum", conta, João Ìris.

 Eliseu - Luiz Brasão - JCD- Ernesto Vasconcellos e Iris
Na FPF,  FPFS e CBFS

João Íris lembra que se sentia bem apitando as partidas no futebol amador (varzeano). Se entusiasmou, tanto, que num futuro breve terminou por fazer o curso de arbitragem da Federação Paulista de Futebol, onde atuou por algum tempo, e depois, já no futsal, fez um curso na Federação Paulista de Futsal. Se formou da década de 70 da FPF e atuou por cerca de oito anos no profissional.

O árbitro da ASA aposentado, conta que não tinha dinheiro para fazer o curso da Federação Paulista e quem pagou a inscrição foi o dirigente João de Andrade (in memorian).

"Agradeço também ao Claudinei Belo que foi outro grande incentivados meu.Foi um ótimo período na  Federação, onde, acredito que fui um dos primeiros da região a atuar lá e aprendi muito. Inclusive atuando junto com árbitros do nível de um Oscar Scólfaro, José Favile Neto, Dulcídio Wanderlei Bochillia entre outros. Isso me ajudou muito também quando apitava no varzeano", recorda.

Iris também destaca o trabalho que realizou no futsal onde fez durante muito tempo, parte do quadro da Federação Paulista e trabalhando em jogos de nível nacional e até internacional. "Eu gostava muito de apitar no futsal onde também aprendi muito em minha vida. Aliás, agradeço a todos que sempre me apoiaram nestes mais de 50 anos de arbitragem seja no campo ou no futsal".

50 anos bem vividos no apito

João Íris com a família

Joáo Íris já recebeu muitas homenagens em sua vida pelos seus serviços prestados à arbitragem e ao futebol em Sorocaba e região. Hoje porém, embora assista várias partidas de futebol, o "vovô João Iris" procura dedicar-se ao convivio com a família, ao filhos, netos etc. E destaca: "Sou grato a tudo que vivi no futebol e na arbitragem, onde ficaram os bons momentos nestes mais de 50 anos nos gramados e quadras", disse, destacando o trabalho da ASA e desejando boa sorte e bom trabalho aos atuais árbitros,  das novas  gerações que estão chegando.

O que eles pensam de João Íris



Iris José Carlos das Dores  e Paul Guerra
"O João Iris é um ícone da arbitragem regional e estudual, assim como o Jamelão e o Santo Pacheco, que me inspiraram na minha carreira, assim como o José Carlos das Dores (no futsal). Fui com ele para a Confederação Brasileira de Futsal e João Iris sempre ajudou os mais novos passando conhecimento e experiência como para mim, para o Ise, para o Helinho. Foi uma época que Sorocaba começou a formar esse grande celeiro da arbitragem. Como árbitro, no campo ou futsal, o João Iris era tranqauilo, apitava com serenidade e não levava problemas de um jogo para outro, além de ser de muito diálogo. No futsal ele foi o primeiro árbitro da região na Confederação Brasileira, o que nos dá muito orgulho"
João Iris, Neto e Eliseu

Eliseu Sentelhas - Diretor da ASA

"Não temos palavras para mensurar o grande trabalho e a carreira do João Íris. Ele foi meu pai na arbitragem. Viajamos com ele por todo o estado de São Paulo, apitando jogos da Federação Paulista de Futsal. E tem um detalhe todo especial. Foi  o João que me lançou na FPFS, num jogo de Tatuí entre 11 de Agosto e Osasco. Nunca vou me esquecer. Dentro de campo, quase ninguém chegava nele para contestar, pois ele impunha muito respeito. E era um gente boa dentro de campo, e deixava fluir o jogo, aplicando muito corretamente a regra. É um exemplo  a ser seguido por todos nós da arbitragem.

José de Paula Melo Neto - Experiente árbitro de Futsal e Oficial da ASA



domingo, 22 de outubro de 2017

CURIOSIDADES DA ARBITRAGEM

VOCÊ SABIA?

  ÁRBITRO INGLÊ TROUXE PARA
O BRASIL A NÚMERAÇÃO NA CAMISA

 


Você já imaginou uma partida de futebol oficial com os dois times sem a numeração? Como seria? Segundo os historiadores, as primeira partida com numeração na camisa de jogadores ocorreu em 1911, na Austrália. Foi num jogo local em Sydney, que ambas as equipes de "soccer", Sydney Leichardt e HMS Powerfull usaram numerações diferentes em suas costas pela primeira vez na história do futebol mundial.

Após esta apresentação, no ano seguinte (1912), as equipes de Nueva Gales del Sur (Austrália) foram obrigadas a usar a novidade em Torneios oficiais. Sendo assim, o uso da numeração nas costas dos jogadores, é um invento australiano e não britânico, como se vem dizendo desde 1930. Surgiu em 1928, na Inglaterra, na partida Arsenal x Hillsborough. A idéia partiu do treinador do Arsenal, Herbert Chapmann, que buscava uma maneira fácil e prática de identificar seus comandados. Depois propagou-se para o Continente europeu, estando sempre em moda a numeração. Em 1933 se tornou "item obrigatório" pela federação inglesa, a pedido das emissoras de Rádio.

Em muitos campeonatos do velho mundo, até 76 anos atrás, foram usados os números nas costas do jogador de futebol, tal como ocorria com os jogadores de Rugby. Todavia, na Copa do Mundo de 1938, já havia saído da moda. Aliás, a FIFA, não exigia nenhuma numeração de jogadores no certame mundial, e jamais havia pensado nisso. No entanto, houve uma época em que era justificável tal novidade, época em que era permitida a substituição de jogadores.

Com esse hábito, a confusão que se fazia com a entrada e saída de jogadores não era pouca. Inclusive, não sendo muito útil a numeração quando se tratava de campeonato local. Os jogadores eram identificados facilmente em campo. O mesmo não acontecia no campeonato brasileiro de seleções onde, muitas vezes, o público local não conhecia os visitantes.



Fifa começou em 1939 eno Brasil em 1950

Em 1939 a International Board recomendou a utilização da numeração. A primeira competição internacional em que a recomendação passou a valer foi a Copa do Mundo de 1950, no Brasil. Poré, segundo os estudiosos  os Chelsea, de Londres jogou no Rio de Janeiro e São Paulo no fim da década de 20 com os seus jogadores tendo um número pregado às costas - de 1 - o goleiro a 11 - o ponta esquerda. Mas, oficialmente, um arbitro inglês vaio ao Brasil no fim da década de 40 para oficializar e mostrar a aplicação da nova norma.
De acordo com  estudiosos,  o Fluminense foi o primeiro clube brasileiro a utilizar a numeração em suas camisas. Foi em um jogo no estádio do Pacaembu. Depois de anos, por proposta da Federação Paulista de Futebol, adotou-se a utilização da tal novidade no campeonato Nacional de Seleções Estaduais de 1947.

Regra 4

No futebol, é a regra 4 que determina como devem ser os uniformes das equipes. Confira:

Regra 4 e a cor diferente do
uniforme do árbitro e do atleta

* Os jogadores não podem utilizar nenhum objeto que seja perigoso para eles mesmos ou para os demais jogadores (incluindo qualquer tipo de jóias). O uniforme completo consiste de:

 Camisa de mangas curtas ou comprida
Calçõe
Meias Comprida
Caneleiras (material adequado
Chuteiras com cravo
Munhequeiras

* A(s) cor(es) das camisas das duas equipes devem ser diferentes, para não confundir o público e nem a arbitragem. Cada guarda-redes (PT-PT) ou goleiro (PT-BR) deve usar um equipamento de cores que o distingua dos jogadores, do árbitro e dos árbitros assistentes.

* A cor da camisa do quarteto de arbitragem deve ser diferente das cores das camisas de ambos os times, e cada um com seu próprio número.



Fonte ("Esporte Ilustrado" ° 445 (autoria de Olimpicus), de 17/10/1946; Site da IFFHS; Livro "A regra é clara", de Arnaldo Cézar Coelho/ site campeões do futebol).







ASA: dez meses de trabalho em 2017 !

MAIS DE 5  MIL ESCALAS E QUASE 1400 JOGOS

Mais de 5 mil escalas individuais e quase 1400 partidas arbitradas, em quase dez meses de trabalho ! Esse é o balanço anual parcial da temporada de 2017 da Associação Sorocabana de Árbitros, ASA. Segundo levantamento feito pela entidade, nesta semana, neste ano de 2017, a ASA esteve presente em 1395 jogos em Sorocaba, Votorantim, e região.

Foram 5268 escalas individuais. A título de explicação, uma partida normal, a ASA envia uma equipe de oficiais de arbitragem com quatro pessoas: um árbitro, dois assistentes e um anotador. Ou quatro escalas individuais.



Sorocaba
 
Nos campeonatos realizados em Sorocaba, a ASA marcou presença em  mais de 160 jogos  da Taça Baltazar Fernandes (terceira divisão), 92 na Taça Palácio dos Tropeiros (segundona), e 72 jogos na Taça Cidade de Sorocaba (primeira divisão). Além de mais de 90 jogos no Veterano da 1ª Divisão e 102 jogos no Veterano da 2ª Divisão. Em toda Sorocaba foram mais de 500 jogos nos torneios do Secretaria Municipal de Esportes, Semes.

Votorantim e Salto de Pirapora

Na cidade de Votorantim, a ASA marca presença 2017 nos varzeanos da primeira, segunda e terceira divisões, nos certames master, quarentão, veterano, no campeonato juvenil, e no sub-15, Além da tradicional Copa Brasil Infantil (sub-15). São quase 330 partidas em Votorantim.
Em Salto de Pirapora, em 2017 a ASA esteve presente em 80 partidas até esse momento.

FOTOS DE SETEMBRO E OUTUBRO DOS OFICIAIS DA ASA


 Classistas e das Ligas

ASA: quase 1400 jogos em 2017
A equipe de oficiais da ASA também vem atuando em vários torneios de entidades de classes na temporada: Copas ZF,Luk, OAB, a tradicional Copa Sesi society e de futebol de campo, da Fade. Sem contar vários torneios da Lisofus como a Copa América, Cinquentão, Quarentão.

Crianças e jovens

A ASA marca presença também nos campeonatos para crianças e Sorocaba e região. Foram 31 partidas na Copa Brasil Infantil, em Votorantim no inicio do ano. E na Copa das Escolinhas/ Copa Kids, com quase 270 partidas até esse momento. Com isso, nestes dois torneios, a ASA esteve em mais de 300 jogos.


Dever cumprido

O diretor da Associação Sorocabana de Árbitros, Eliseu Sentelhas, destacou o bom trabalho da ASA. "Quando iniciamos todo ano, temos em vista de fazer uma temporada tranquila, com bons serviços prestados por parte de nosso competente e dedicado quadro de oficiais,que abdica de familia, e de muita coisa, principalmente em finais de semana para apitarem, bandeirarem ou atuarem como anotadores nos diversos campeonatos que somos chamados a atuar. E quando chegamos a essa época do ano, faltando menos de dois meses, vimos com satisfação que nosso dever foi cumprido e muito bem por nossa pequena, mas valorosa equipe", destacou Eliseu.


Experientes e a nova geração

Sentelhas ainda enfatizou que todo inicio de ano a ASA vem realizando cursos para a formação e aperfeiçoamento de oficiais para o quadro da enntidade. "E ficamos ainda mais felizes porque temos na família da ASA hoje uma mescla de oficiais muito experientes, com uma garotada que vem com muito talento demonstrando seu trabalho na temporada. Pois, não é facil arbitrar torneios amadores na região, assim como outros torneios, mas a ASA está feliz em estar cumprindo bem essa missão há décadas", finalizou  Sentelhas.




BALANÇO DE DEZ MESES DA ASA EM 2017



BALANÇO DOS DOIS ÚLTIMOS MESES


TODAS AS ESCALAS DE SETEMBRO
A 22 DE OUTUBRO DA ASA













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