ASA: NOVA GERAÇÃO DA ARBITRAGEM

A vez delas na arbitragem regional

As mulheres vem ocupando seu espaço também na arbitragem regional na ASA. E devem trilhar o caminho natural que é buscar um lugar ao Sol no quadro da Federação Paulista. Segundo o diretor da ASA também enfatiza a oportunidade que a entidade vem oferecendo para as mulheres entrarem na arbitragem.

Suelen iniciu curso na FPF

Além de Suelen Mayara, que deve iniciar em breve o curso da Federação, e vem atuando pela ASA, outras sete moças fazem parte do quadro da ASA hoje, e atuando em partidas em toda a região.
Por sinal, Suelen, que já atua há algum tempo no quadro da ASA, contou em entrevista, que uma lesão de última hora a afastou da possibilidade de realizar o curso,  mas que está empenhada em realizar o sonho de trabalhar como assistente na Federação Paulista, seguindo os passos de Silvia Regina, Ana Paula e outras mulheres que “invadiram” o universo da arbitragem em São Paulo e no país.

Entre os nomes que vem atuando estão, Renata Xavier de Brito, Márcia Bezerra Lopes Caetano e Tatiane Sacilotti dos Santos Camargo. Segundo dados de 2016, dos 452 árbitros registrados no quadro da FPF, eram 19 são mulheres, ou 4,2% do total.

Curso especial - No ano passado a Federação criou um programa especial voltado para treinamento específico das árbitras, com trabalho físico, técnico e psicológico que permitam aumentar a performance nas competições.

Segundo a FPF, isso se deveu em virtude de algumas mulheres terem dificuldade em conseguir acompanhar o ritmo dos homens, e ocasionando até a desistência  da carreira. Esse trabalho consiste numa assistência psicológica especial para as mulheres que vão encarar os machistas gramados paulistas.



“Elas realizam sempre com muita dedicação e seriedade seu trabalho em campo, superando todas as barreiras e obstáculos e com qualidade, e estão de parabéns, assim como todo nosso quadro”, frisou

Integram o quadro feminino da ASA: : Fernanda Torres (Piedade), Bruna Francine (Piedade), Débora Kobal (Sorocaba), Roberta Maia (Itu), Thais Ortiz (Sorocaba), Simara Mendes (Sorocaba), e Karina Mendes (São Roque), e Suelen Mayara (Votorantim).



 Custo do “sonho” de ser árbitro...
Os números variam de turma e de ano, mas um curso da arbitragem da Federação Paulista, que dura em média dois anos, varia em torno de R$ 10.800,00,divididos em 12 parcelas de R$ 400 e mais 12 de R$ 500.