DE ÁRBITROS DA ASA: 1970
Duas gerações de árbitros juntos no inicio da década de 70: icones da arbitragem, Jamelão e João Íris e ao centro Claudinei , revelado na escola da ASA (arquivo pessoal) |
Uma cidade e região (Sorocaba e Votorantim),que já nos idos do fim dos anos 60 e inícios dos anos 70 já contava com dezenas e dezenas de clubes que participavam dos campeonatos municipais. Mas havia pouca "mão de obra" para tantos jogos. Daí surgiu uma grande ideia: da criação da primeira escola para árbitros em Sorocaba e Votorantim.
Nessa época Rubens Peres (Panhó), então secretário de Esportes de Sorocaba teve essa excelente proposta que deu muito certo: um curso para formar árbitros. Em 1970, Panhó, então, contratou Antonio Pezato, ex-árbitro e profundo conhecedor do setor para ministrar um curso para árbitros. Estávamos na época nesta primeira experiência com 40 árbitros e nesta primeira e pioneira escolinha de árbitros de Sorocaba, Votorantim e região, ajudou muito .
"SALA DE AULA" NO GINÁSIO
Para explicar melhor, nesta época, como não tinha um local específico para as aulas de arbitragens, ele (Panhó), montou uma escola de futebol (para o curso), na Secretaria de Esportes de Sorocaba). Era uma sala no Ginásio de Esportes, onde funcionava o curso de arbitragem.
E Antonio Pezato foi nosso primeiro instrutor.Ele ficou muito tempo conosco na formação de novos árbitros (de 1970 em diante). Depois Pezato saiu. E alguns anos depois, em 1975 eu assumi a direção da Associação Sorocabana de Árbitros e dei sequencia e me responsabilizei pelo curso que continuou em seu propósito.
"SALA DE AULA" NO GINÁSIO
Para explicar melhor, nesta época, como não tinha um local específico para as aulas de arbitragens, ele (Panhó), montou uma escola de futebol (para o curso), na Secretaria de Esportes de Sorocaba). Era uma sala no Ginásio de Esportes, onde funcionava o curso de arbitragem.
E Antonio Pezato foi nosso primeiro instrutor.Ele ficou muito tempo conosco na formação de novos árbitros (de 1970 em diante). Depois Pezato saiu. E alguns anos depois, em 1975 eu assumi a direção da Associação Sorocabana de Árbitros e dei sequencia e me responsabilizei pelo curso que continuou em seu propósito.
AS AULAS
Nesta época tínhamos somente aulas teóricas, que serviam como base para os novos árbitros que iriam apitar no Campeonato Juvenil da época. Um torneio onde lançávamos os jovens árbitros da época. É preciso lembrar que tínhamos na época o forte Campeonato Varzeano. Com isso cada time, além do principal, tinha que ter um juvenil (era obrigatório). E era neste torneio que os árbitros da escola tinham sua primeira experiência no campo. As aulas eram terças e sextas –feiras.
SALA COM 40 ALUNOS/ARBITROS
Geralmente cada turma da escola de árbitros a partir de 1970 tinha 40 alunos e destes saíram cerca de oito a dez árbitros. Além dos novatos e candidatos a árbitro, alguns experientes também participavam das aulas. Os novos árbitros apitavam em campos abertos (sem bandeira). Campos como o Estrela Dalva, no Paulistano,Olaria, Arvore Grande, da Metalurgica NS Aparecida,dos Servidores Municipais, Votocel, Flamengo, Floresta, Rio Acima (Votorantim) – emfim campos espalhados por Sorocaba e Votorantim. E de lá para cá a escolinha revelou muita gente boa nestes quase 50 anos.
OS NOVATOS E OS "MONSTROS DO APITO"
Foi uma époica (inicio da década de 70), que tinha um calhamaço de árbitros, remanescentes da antiga Liga Sorocabana que não organizava mais campeonatos nesta época e eles vieram apitar o varzeano na ASA nesta época. Entre eles, João Iris Machado, João Emidio de Moraes (Jamelão), Franco Picoli, Ruben Gonzales, Dito Branco, Benedito do Canto, Durant Crossi, Ari de Oliveira, José Cardoso, Joel Marciano.
Eles apitavam os principais jogos. E os formados no curso, árbitros que estavam surgindo, também tinham sua chance. Tanto que em 1972 apitei a final, tendo como bandeiras, árbitros com quem aprendi muito, dois monstros sagrados do apito, Jamelão e João Iris . Foi um aprendizado para todos nós que éramos da nova geração...
Eles apitavam os principais jogos. E os formados no curso, árbitros que estavam surgindo, também tinham sua chance. Tanto que em 1972 apitei a final, tendo como bandeiras, árbitros com quem aprendi muito, dois monstros sagrados do apito, Jamelão e João Iris . Foi um aprendizado para todos nós que éramos da nova geração...
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